Pardes
O pardes é o processo interpretativo desenvolvido pelo judaísmo rabínico para leitura dos textos sagrados. Foi empregado primordialmente para a exegese da Torá, mas estendido a outros escritos bíblicos e talmúdicos.
Peshat (esparramado) a denotação mais simples, óbvia e literal. Apesar de literal, leva em consideração as figuras de linguagem e pensamento facilmente reconhecíveis pelo leitor. Há preocupações filológicas, como a etimologia e gramática.
Em uma leitura Peshat, a Sacerdotisa é uma mulher que está sentada lendo um livro.
Remez (sugestão ou alusão) interpretações tipológicas ou alegóricas enfocando desde uma só letra, palavra ou perícope (trecho).
Em uma leitura Remez a Sacerdotisa evoca a ideia de uma freira ou a Papisa Joana.
Derash (investigação) inferências comparativa entre os textos de acordo com os middot, ou regras hermenêuticas.
Em uma leitura Derash ela representa a mãe igreja, o estudo, a castidade.
Sod (oculto) a interpretação mística que pressupõe um significado profundo e espiritual.
Em uma leitura Sod, a Sacerdotisa invoca mistério, intuição, conhecimento oculto, desvendar o véu de maia, decidir entre as polaridades.
Em um país com 8 milhões de jovens que deixaram o ensino médio esse conhecimento não rola.
Para quem quer estudar o Tarô com profundidade, ele é uma obra aberta, tem que se tomar cuidado com superinterpretação e também com as interpretações rasas.
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Um curso só para Loucos, como dizia Hermann Hesse, já que eu sou uma taróloga que me oponho a banalização instagrammer do tarô.
Imagem – Sacerdotisa
Site: www.verachrystina.com.br
Youtube – Mundo do Tarô – Vera Chrystina
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