Fragmentação da percepção ou a falta de conhecimento

Ebraim Raisi faleceu neste domingo vítima de um acidente de helicóptero.
Resolvi abrir uma mandala com o tarô egípcio depois que soube da notícia.
Na foto, fragmentos de algumas casas da mandala que achei mais interessantes.
Uma das últimas fotos, desse homem sanguinário é bem simbólica. Ebrahim Raisi olha o horizonte dentro do helicóptero. Mas que horizonte?

Na casa do plano consciente, o Sol com os Impedimentos simbolizam que Ebrahim tinha muita dificuldade de se sintonizar com outras pessoas. O outro é um inferno para ele.
Na casa da espiritualidade, a Morte com o Azar indicam que Ebrahim é cético e não acredita no transcendente. Talvez o transcendente nem queira ele no momento e nega a ajuda.
No momento da passagem, o Papa (crenças e dogmas) com a Indecisão, indicam a passagem para o outro mundo e ele sem saber que caminho seguir.
Não é a toa que os egípcios deixaram em papiro o Livro Egípcio dos Mortos, que aliás de morte não tem nada e sim uma série de rituais e magias para atravessar o túnel que leva a outra vida. Na oposição ao Papa e a Indecisão o Mago com a Avareza, simbolizam que ele vai ficar preso a crosta terrestre. Ou seja, tem muita a cara de virar um obsessor apegado ao plano material.
Coincidência e eu não acredito nela, as outras cartas do meu symbolon e tarô que estavam abertas sem planejamento, depois de um dia de consultas e um certo cansaço foram o Mestre, o Quatro de Copas, a Sacerdotisa e a Despedida que sincronicamente indicam a dificuldade em compreender, em se aprofundar no conhecimento (tédio e passividade) que chegou a hora de partir. O cara vai ficar aqui ainda por um bom tempo, preso nos entre mundos. O que pode ser um purgatório, né?