Porto Wordpress Theme

A Psicologia por trás das Cartas de Tarô

Back to Blog
Categoria: #tarot, Bem Estar, Curso de Tarô, Saúde, Tarô Tags: , , , , Data: julho 2, 2025

A Psicologia por trás das Cartas de Tarô

A relação entre o tarô e a ativação do inconsciente tem sido explorada tanto pela psicologia analítica junguiana quanto por pesquisas recentes em neurociência, que investigam como símbolos e narrativas influenciam a cognição e a emoção.

Jung via o Tarô como um sistema de arquétipos que ativa o inconsciente coletivo, facilitando a projeção de conteúdos internos. Estudos contemporâneos em neurociência cognitiva apoiam parcialmente essa ideia:

Quando uma pessoa interpreta cartas de tarô, áreas do cérebro associadas à autorreflexão, imaginação e memória (como o córtex pré-frontal medial e o giro angular) são ativadas. Essas regiões são parte da rede de modo padrão, que se envolve em processos de significado pessoal e projeção subjetiva .

Pesquisas em neurociência cultural sugerem que símbolos arquetípicos (como “A Torre” ou “O Mago”) ativam o córtex temporal medial, associado ao reconhecimento de padrões e memórias implícitas.

Quando uma narrativa (como uma leitura de tarô) cria expectativa ou resolução, o cérebro libera dopamina no estriado ventral, reforçando o engajamento emocional.

Estudos mostram que interpretações vagas (comuns no tarot) ativam o viés de confirmação no córtex pré-frontal, levando a pessoa a atribuir significado pessoal a afirmações genéricas .

Símbolos ambíguos no tarô podem desencadear respostas emocionais na amígdala, enquanto o córtex cingulado anterior ajuda a regular essas emoções.

Se usado como ferramenta de reflexão, o tarô pode induzir efeitos placebo via ativação do córtex orbitofrontal, associado a expectativas e recompensas.

Resumo:

Símbolos arquetípicos que estimulam redes de memória e emoção.

Narrativas que ativam a busca por significado no DMN.

Viés cognitivo que reforça conexões pessoais.

Esses mecanismos são semelhantes aos observados em outras práticas simbólicas, como arte-terapia ou meditação.

Buckner, R. L., et al. (2008). “The Brain’s Default Network.” Annals of the New York Academy of Sciences.

Sharot, T., et al. (2007). “How Dopamine Enhances an Optimism Bias in Humans.” Current Biology.

Wager, T. D., & Atlas, L. Y. (2015). “The Neuroscience of Placebo Effects.” Nature Neuroscience.

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back to Blog